É conversando que a gente se entende?

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O que te peço, o que me pedes

O que te peço?
Não é muito nem pouco, é nada além do que deveria ser dado no momento em que as palavras se fazem “sim”.
O que te peço? Parte de teu colo, de tuas mãos e teus sorrisos, porque sei que outras partes pertencem a ti para serem distribuídos a seu bel prazer.
O que te peço? Apenas parte de teu abraço, mas quando for em mim que seja inteiro, que me envolva e me aperte e me faça perder o ar.
O que te peço? Palavras doces e cheirosas, suspiros vindo do coração, eterna saudade inimaginável de ser morta pois é maior que o mundo.
O que te peço? Vem cá, chega mais perto. Deita tua cabeça em mim e chora.

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O que me pedes?
Muito, tudo e qualquer coisa. Promessas não feitas e frases não proferidas, mais do que sinto ter a dar.
O que me pedes?
Todo o meu corpo, minha alma e meu ser, em toda a sua totalidade. Que meus olhos sejam apenas teus e meus sorrisos para ti.
O que me pedes?
Que te preencha de coisas que você nem sabe o que são. Que te dê o que você não se dá, que te ame como nunca amou ninguém.
O que me pedes?
Meus sonhos, minhas falas enquanto durmo, que eu me vire exatamente na tua direção e que te puxe comigo, para acompanhar meu movimento.
O que me pedes? Me deixa. Hoje eu preciso sair só.

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E assim caminha a humanidade...
Com passos de formiga e sem vontade.

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